quinta-feira, novembro 06, 2008
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Não é habito, mas depois do trabalho fui até ao café perto, onde só vou de manhã, beber umas cervejas antes de ir para casa. Já tinha saído tarde, por isso teria que ir a pé, não tinha pressa. No café estava o Isidro, um electricista que vai muito ao armazém e que se foi tornando um objecto de desejo, meia-estatura, ar bem chunga e bêbado, corpo definido, peludo no peito e na barriga, que já vi quando entra de camisa aberta, cara de porco com pêra e barba mal aparada, mãos enormes e grossas e quase de certeza um bom caralhão... Um macho de sonho ao qual já me insinuei várias vezes.

Cumprimentei-o e sentei-me a beber e a olhá-lo a beber as minis do costume. Passados uns minutos ele olhou para mim e perguntou-me como ia para casa, respondi que ia a pé e ele ofereceu-se para me ir levar. Nem queria acreditar e aceitei de imediato, na esperança que aquela fosse a oportunidade de o fazer.

Fomos para a carrinha, ele bem bêbado, e eu enfiei a mão na parte de trás das calças e um dedo no cu, indo a viagem toda a estimular-me com ar de fome, a olhá-lo, a lamber-me. Houve olhares malandros, ele coçou o pau duas ou três vezes, parecendo estar teso... Quando chegámos ele voltou a fazê-lo e disse uma frase que me fez ficar a pensar, "Cegos, surdos e mudos!" Pensei um pouco e respondi-lhe, "Quando quiser é assim, cego surdo e mudo!" Houve mais uma troca de olhares e ele repetiu. Eu sai e fui para a porta do prédio, com ele sem arrancar e a olhar para mim...

Tenho a sensação que faltou a coragem a ambos, mas que a vontade dele me papar era tão grande como a que eu tenho de ser papado por ele. Talvez um dia...

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