segunda-feira, fevereiro 03, 2003
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Estava esfomeado por caralho e acabei por seguir um gajo da zona, que trocou alguns olhares comigo, mas parece que ele não gostou, dando sinais disso, e deve ter avisado alguém, apesar de eu já estar a dar de frosques.

Estava eu já um pouco longe, quando um amigo do gajo que segui me aparece à frente, meteu conversa e pediu-me explicações pelo que tinha feito. Eu fiquei atrapalhado e pedi-lhe um cigarro, mas ele disse que tinha poucos e obrigou-me a responder. Disse que tinha marcado um encontro com um gajo dum chat e que tinha pensado que era o tal amigo dele.

Ele foi compreensivo e quis saber a seguir se eu gostava de homens, pergunta à qual tive a tentação de responder com um sim, pois ele estava já a fazê-la como se me tivesse topado e com um ar ordinário, de quem não se importava de papar um paneleiro, mas por medo neguei.

Acabou por me dar o tal cigarro depois, mas voltou a insistir no tema de eu ser paneleiro, o que me deixou desconfiado naquele interesse todo.

Despedimo-nos, mas olhámo-nos ambos várias vezes e eu perdi, quase de certeza, uma oportunidade de ser papado.

Tem corpo de desportista, bonito, bem constituído, um rabo de sonho dentro das calças de fato de treino, alguns pelos, cara de macho gozão, olhos claros e cabelo alourado. Reparei também no extraordinário vulto dentro das calças, o que deixa adivinhar um bom pau.

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