Para meu espanto, hoje o Carlos, o segurança do Centro Comercial que assediei (ler aqui), veio ao bar e só cá entrou quando me viu. Eu fiquei nervoso, mas servi-o e enquanto estávamos sozinhos eu olhei-o fixamente, enquanto me lambia.
Depois de uma lufada de clientes, ganhei coragem e fui falar com ele. Pedi-lhe desculpas pelo meu comportamento no outro dia e ele respondei com um seco não há crise, numa voz bem ordinária.
Quando saiu, duas horas depois de ter chegado, despediu-se com um até amanhã e uma piscadela de olho simpática. Eu segui-o com o olhar até à porta, desejoso que ele olhasse para trás e me desse mais algum sinal.
Super excitado, lambi a chávena onde ele bebeu café e imaginei que talvez estivesse no papo...
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